domingo, abril 29, 2007

Farol de la Hague ou de Goury - França


quinta-feira, abril 26, 2007

300 degraus depois...

quarta-feira, abril 25, 2007

Liberdade


Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.


(Sophia de Mello Breyner Andresen)

Trova do vento que passa

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novos
e notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

(Manuel Alegre)

segunda-feira, abril 23, 2007

No Dia Mundial do Livro...

domingo, abril 22, 2007

Farol da Manhenha - Piedade (Ilha do Pico)

Situa-se na Ponta da Ilha, Manhenha, na Piedade – Lajes do Pico.
É um edifício de arquitectura pública civil do século XX e encontra-se em bom estado de conservação. É o farol mais recente dos Açores, construído em 1946.
Piedade é uma freguesia do concelho de Lajes do Pico, cuja fundação será anterior a 1506. No ano de 1755 um violento terramoto destruiu a igreja paroquial e muitas habitações.
Outrora importante lugar de produção do vinho verdelho, esta constitui um dos centros agrícolas mais produtivos do concelho e da ilha. A Direcção de Serviços de Conservação da Natureza e o Serviço de Ambiente do Pico estão instalados no parque florestal Matos Souto (emigrado no Brasil no século XIX, onde fez fortuna).
Possui um património construído muito diversificado, de que se destaca a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, Ermida de Nossa Senhora da Conceição da Rocha, Abrigos de Barcos de Pesca, Moinho de Vento e Farol da Manhenha.

(Fotos: A.Fernandes)

sábado, abril 21, 2007

Onde está o farol?!

Boa ... vista

quinta-feira, abril 19, 2007

Selos com faróis... de A a Z




terça-feira, abril 17, 2007

© Philip Plisson

segunda-feira, abril 16, 2007

De mota... pelos faróis...


sábado, abril 14, 2007

Farol do Albarnaz - Ilha das Flores

Lat 39º 31,1' norte Long 31º 13,9 oeste
“O Plano Geral de Alumiamento e Balizagem considerava a edificação de um farol de 4ª ordem na Ponta Delgada – Ilha das Flores.
A Comissão de 1902, que foi encarregada de adaptar o farol às novas tecnologias não compartilhava desta opinião, propondo antes, que fosse instalado um aparelho de 1ª ordem, na Ponta do Albarnaz. Não foi no entanto uma decisão pacifica, como pode ser comprovado pela Acta n.º 2 da referida Comissão: Foi tal a importância que mereceu à comissão a iluminação daquele grupo (Flores e Corvo) que chegou a estudar com a mais desvellada atenção e a discutir, o conjuncto das vantagens que poderiam advir à navegação instalando na mesma Ponta do Albarnaz um apparelho hyperradiante(...).
Como a despesa era muito maior e a diferença dos alcances andava à volta de 3 a 5 milhas, a comissão acabou por concordar com a instalação de um aparelho de 1ª ordem conforme inicialmente era proposto.
Em 1922 para a implantação do farol, foi feito um contrato amigável de expropriação de 5525 m2 de terreno, com João Lourenço, pela quantia de 3.500$00.
O farol do Albarnaz entrou em funcionamento em 28 de Janeiro de 1925. Foi equipado com um aparelho lenticular, não de 1ª ordem como o previsto, mas de 3ª ordem, grande modelo (500 mm distância focal), sendo a fonte luminosa um candeeiro a petróleo de nível constante.
A rotação da óptica era produzida pela máquina de relojoaria, atingindo a luz um alcance de 28 milhas, conforme atesta o Aviso aos Navegantes n.º 21 de 24 de Dezembro de 1924.
O candeeiro de nível constante foi substituído pela incandescência pelo vapor de petróleo em 1938.
Em 20 de Janeiro de 1944 um avião militar despenhou-se no mar muito perto do farol.
Foi electrificado através de grupos electrogéneos em 1956, passando a fonte luminosa a ser uma lâmpada de 3000 W.
Em 1959 foi instalado um telefone no farol.
Para a ampliação das instalações do farol, foram comprados em 1968 ao padre João de Deus, 200 m2 de terreno pela quantia de 1000$00.
A potência da fonte luminosa foi reduzida em 1983 com a instalação de uma lâmpada de 1000W 120V.
Actualmente está em curso o processo de alimentação de energia ao farol do Albarnaz a partir da rede de distribuição de electricidade
(Direcção de Faróis – in http://www.marinha.pt/)

sexta-feira, abril 13, 2007

Ópticas

quinta-feira, abril 12, 2007

Farol dos deuses hindus

segunda-feira, abril 09, 2007

Palavras para quê?!

sexta-feira, abril 06, 2007

Uma boa Páscoa...para todos!

quarta-feira, abril 04, 2007

‘O faroleiro’, de Cabral do Nascimento

Apenas este ilhéu é que é pequeno
O resto é tudo grande: o tédio, a vida,
O dia enorme, a noite mais comprida,
E o mar, calmo ou feroz, rude ou sereno;

O tempo, esse narcótico veneno,
A dor, essa letárgica bebida,
O desejo, essa voz enrouquecida,
E a saudade, o distante e branco aceno.

Tudo profundo, imenso, na amplidão,
Eterno quási na desolação
E sobrenatural na solidão.

A luz vermelha a reflectir-se além…
Nenhum vapor que vai, nenhum que vem…
Farol e faroleiro – e mais ninguém.



segunda-feira, abril 02, 2007

1 degrau, 2 degraus, 3 degraus...

Escultura

domingo, abril 01, 2007

4 em 1