domingo, setembro 23, 2007

Cabo Finisterra

sábado, setembro 22, 2007

"O mistério dos Ilhéus das Formigas"

"Uma viagem pelo 'paraíso' do Atlântico..."


sexta-feira, setembro 21, 2007

"Centro de Interpretação do vulcão dos Capelinhos é uma obra extraordinária de modernidade"


O presidente do Governo dos Açores visitou hoje de manhã as obras de Requalificação do Farol dos Capelinhos – Centro de Interpretação.
A estrutura, orçada em seis milhões de euros, aproveita a área do antigo farol, mas é acrescentada com diversas salas onde os visitantes poderão aperceber-se da dimensão que o vulcão dos Capelinhos alcançou.
A sala principal conta com uma imponente obra de engenharia - um fuste que simboliza uma erupção – e ao lado ficará um auditório com capacidade para 60 pessoas . Será o ponto de partida para outras salas, com exposições fixas e itinerantes sobre vulcanismo, tudo convergindo para as ruínas do farol, onde o visitante pode aceder à cúpula e contemplar o vulcão adormecido.
Acompanhado pelos secretários regionais do Ambiente e do Mar, da Habitação e Equipamentos e da Educação e Ciência, Carlos César disse estar perante um projecto extraordinário, que transforma aquilo que foi um momento de emigração e de tristeza, num factor de atractividade.
E também de modernidade, sublinhou, pois o investimento em tecnologia, no Centro de Interpretação, é superior ao custo das obras propriamente ditas.
O presidente do Governo referiu ser assinalável a diferença entre o que aconteceu em 1957, aquando da erupção do vulcão dos Capelinhos, e o que se verificou após o sismo de 1998, que afectou o Grupo Central, em particular, a ilha do Faial.
“Há cinquenta anos não havia outra alternativa se não emigrar, enquanto que há 10 anos as pessoas puderam recomeçar as suas vidas no lugar onde nasceram”, sublinhou Carlos César.
O presidente do Governo revelou ainda, durante a visita, que a estrada de acesso à zona do vulcão dos Capelinhos será repavimentada no próximo ano, o que representa um investimento de um milhão de euros.


GaCS - 20 de Setembro de 2007
www.azores.gov.pt

quarta-feira, setembro 19, 2007

Faltam 7 dias...

No próximo dia 27 de Setembro de 2007 assinala-se o início da erupção do Vulcão dos Capelinhos. Foi há 50 anos...

PROGRAMA

09h00 – Lançamento de foguetes nas diferentes localidades da ilha do Faial
Local: Todas as freguesias da ilha do Faial

10h00 – Visitas guiadas ao Vulcão dos Capelinhos destinadas a turistas, em autocarro - Dia Mundial do Turismo
Local: Vulcão dos Capelinhos

11h00 – Apresentação do Projecto “Arte numa Paisagem de Lava – Uma Erupção de Cultura”
Local: Vulcão dos Capelinhos

12h00 – Jornal da Tarde do Canal 1 transmitido do Vulcão dos Capelinhos

14h00 – Regata de Vela de Cruzeiros
Local: Horta – Vulcão dos Capelinhos

15h00 – Missa Solene presidida por S. Exa. Rev.ma o Bispo de Angra com a presença do Grupo Coral da Paróquia do Capelo, Grupo Coral da Horta e Coral de Santa Catarina, de Castelo Branco
Local: Vulcão dos Capelinhos

17h00 – “Portugal Directo” Programa do Canal 1

17h30 – Inauguração da exposição com os trabalhos do concurso de pintura sobre o Vulcão dos Capelinhos e cerimónia de entrega de prémios aos vencedores
Local: Edifício polivalente da Freguesia do Capelo

19h00 – Telejornal do Canal 1 transmitido do Vulcão dos Capelinhos

20h00 – Telejornal da RTP-Açores transmitido do Vulcão dos Capelinhos

21h00 – Sessão Solene de abertura das comemorações do 50.º aniversário do Vulcão dos Capelinhos presidida por Sua Excelência o Presidente do Governo Regional dos Açores
- Lançamentos da Medalha Comemorativa e do Livro de Prestígio
- Apresentação da colecção de selos “Vulcão dos Capelinhos” – edição dos Correios de Portugal
Local: Sociedade Amor da Pátria

'Capelinhos: o vulcão que mudou os Açores'

Leve Lava

"Os abalos que sacudiam a ilha do Faial há vários dias não prenunciavam nada de bom. E não é pela força do hábito que se pode encarar com descanso as instabilidades da terra. Afinal, não deixa de ser um fenómeno relativamente normal nestas ilhas plantadas a meio do Atlântico, nos instáveis limites de diversas placas tectónicas e a curta distância da dorsal médio-atlântica....

Texto de Paulo Jorge Carmona; Fotografias de Pedro Guimarães

National Geographic nº78/Setembro 2007

http://www.nationalgeographic.pt/

segunda-feira, setembro 17, 2007

Tommaso Manzi






"I fari sono una mia passione. Ne ho visitati moltissimi: la maggior parte nella costa della bretagna ma anche in spagna, in scozia, negli Stati Uniti e nei paesi bassi."


sábado, setembro 15, 2007

Postal das férias ... Lat 39º 31,1' norte Long 31º 13,9'oeste

sexta-feira, setembro 14, 2007

Silverio Mazzella

"Silverio Mazzella, disegnatore e fotografo di Ponza, realizza queste carte dal 1997. I disegni originali, a nero di china per le mappe, sì come le antiche carte nautiche, e tecnici per i prospetti, sono poi stampati in litografia su carta pregiata tipo "Murillo" e "Tintoretto", carta idonea per l'acquerello. I disegni così ottenuti sono sempre rigorosamente acquerellati a mano con colori di ottima qualità. Molti i riconoscimenti per le sue opere".

quarta-feira, setembro 12, 2007

Saint Pierre d’Oleron – França

terça-feira, setembro 11, 2007

Giorgio Maria Griffa

domingo, setembro 09, 2007

Berlengas

Peniche: Plano de ordenamento da Berlenga vai limitar turistas e pesca na ilha

"Passear ou pescar vão ser actividades que ficarão condicionadas na Reserva Natural da Berlenga, após a entrada em vigor, até ao final do ano, do plano de ordenamento, que está em discussão pública até 17 de Outubro.
O documento vem fixar um conjunto de normas que, em caso de infracção, vão dar direito à aplicação de coimas e que tendem a definir "a gestão que deve ser feita naquele espaço que é pequeno" e em que "há zonas que carecem de uma protecção mais efectiva" para preservar os recursos naturais existentes, explicou à Lusa o presidente da comissão mista de elaboração do plano e responsável pela Reserva, António Teixeira.
O responsável remete para uma das principais preocupações do plano a que a Lusa teve acesso: "a forte procura sazonal que ameaça arruinar o potencial e destruir o frágil equilíbrio de ecossistemas insulares" num espaço limitado a uma área de um quilómetro de comprimento e 800 metros de largura.
Elaborado pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, o plano surge numa altura em que já está em marcha o projecto de auto-sustentabilidade por parte de vários parceiros tecnológicos, entre os quais a agência espacial norte-americana NASA, que pretendem dotar a ilha de infra-estruturas de geração de energia, produção de água potável e tratamento das águas residuais, capazes de criar o equilíbrio entre a preservação do património natural e a ocupação humana na ilha, que nos dias de Verão, chega a atingir os mil visitantes, quando a sua capacidade foi regulamentada em 350 pessoas ao ano.
Além da ocupação da ilha ficar cingida aos espaços mais frequentados (cais, praia do Carreiro, bairro dos pescadores, Forte de São João Baptista e Farol da ilha), ligados entre si por trilhos que vão ser recuperados, de modo a evitar o pisoteio indiscriminado e preservar o património natural, os pescadores terão a actividade dificultada, ao perder as regalias de entrada na ilha sobre os outros visitantes.
Apenas é autorizada a pesca desportiva com linhas à mão ou canas de pesca, proibindo outras práticas que ponham em risco o habitat marinho, enquanto as normas de atracagem ou de navegação junto à ilha por parte das embarcações vão ser mais apertadas.
São também interditas quaisquer outras actividades, como motonáutica e sobrevoo de aeronaves, bem como obras ou deposição de lixos que prejudiquem o ecossistema ou potenciem a erosão costeira.
Segundo o responsável, "terá de haver um controlo das empresas e particulares que fazem o transporte marítimo até á ilha", para acabar com situações de sobrelotação das embarcações.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Peniche, António José Correia (CDU), defende que, se for determinado um "número de carga máximo" para a ilha, a Capitania do Porto de Peniche poderá dispor de meios para regular a atribuição às embarcações marítimo-turísticas.
O autarca aplaudiu o aparecimento do plano, mas advoga para a autarquia "um papel mais activo" na gestão da ilha.
Apesar de todas as restrições, António Teixeira acredita que poderá haver uma "actualização da portaria" que define o número de pessoas que a Reserva deve receber, o que para o autarca está dependente dos "investimentos que possam ser canalizados" e das "condições de visitação" que existam.
O plano de ordenamento prevê um investimento de 9 milhões de euros até 2013 na execução de várias intervenções, nomeadamente obras de conservação e recuperação de espaços, erradicação e controlo de espécies invasoras, monitorização e repovoamento de espécies protegidas, além dos projectos para tornar a ilha auto-sustentável ao nível das infra-estruturas básicas."

(FYC - Lusa/Fim - 07-09-2007)

sexta-feira, setembro 07, 2007

...no porto da Horta

Faial - Açores
( Foto de Carina V.)

quinta-feira, setembro 06, 2007

"Le gardien de phare aime trop les oiseaux"

Des oiseaux par milliers volent vers les feux
Par milliers ils tombent par milliers ils se cognent
Par milliers aveuglés par milliers assommés
Par milliers ils meurent.

Le gardien ne peut supporter des choses pareilles
Les oiseaux ils les aiment trop
Alors il dit tant pis je m'en fous
Et il éteint tout

Au loin un cargo fait naufrage
Un cargo venant des îles
Un cargo chargé d'oiseaux
Des milliers d'oiseaux des îles
Des milliers d'oiseaux noyés.

Jacques Prévert
(http://hebergement.ac-poitiers.fr/c-font-niort/site_eleves_1/pages/phares/poeme.htm)

quarta-feira, setembro 05, 2007

Faróis do cabo do mundo... na costa vicentina

"S.Vicente deu-lhe o nome. Costa agreste, o fim do sudoeste.
Pegadas de dinossauro, apanhadores de percebes, faróis e histórias de contrabandistas.
Bem vindos à morada da última águia-pesqueira...."

"São elos de ligação entre a terra e o mar. Companheiros luminosos de pescadores, marinheiros, navegadores de recreio, contrabandistas, habituámos-nos a ver os seus relâmpagos tentarem sobrepor-se às tempestades da costa sudoeste.
Ali há terra - promessa de abrigo, perigo de encalhe. Quem faz vida do mar conhece os seus códigos - luz fixa, relâmpagos ou cintilação têm significados precisos. Esta zona é uma modesta homenagem a três das silenciosas sentinelas de três cabos do fim do sudoeste: Sines, Cavaleiro (ou Sardão) e São Vicente...."

segunda-feira, setembro 03, 2007

...num porto dos Açores...Madalena do Pico

(Foto de M.Nóia)

sábado, setembro 01, 2007

Faltam 25 dias,13 horas, 41 minutos...

http://www.vulcaodoscapelinhos.org/

As comemorações dos 50 anos da erupção do Vulcão dos Capelinhos, que entrou em actividade a 27 de Setembro de 1957 na ilha do Faial, vão se prolongar por mais de um ano com iniciativas nos Açores, Estados Unidos da América e Canadá.
A Comissão Organizadora é composta pelo Governo Regional, autarquia, Consulado dos Estados Unidos e por várias entidades ligadas ao concelho.
Entre 27 de Setembro deste ano e 24 de Outubro de 2008 vão realizar-se dezenas de iniciativas alusivas àquele fenómeno, tanto nos Açores como nos Estados Unidos e no Canadá.
O lançamento de medalhas, livros e de selos e a apresentação de músicas e bailados alusivos à erupção vulcânica são algumas das iniciativas previstas, assim como palestras, apresentação de documentários e filmes e concursos de pintura, fotografia e desenho.
Algumas destas iniciativas serão também levadas a cabo nos Estados Unidos e no Canadá, para onde emigraram, há 50 anos atrás, milhares de açorianos, muitos deles afectados pela erupção.
Estima-se que antes do Vulcão dos Capelinhos residiriam na ilha do Faial quase 30 mil pessoas, cerca do dobro das que existem actualmente.
Para acudir às vítimas da erupção, que destruiu muitas moradias e cobriu de cinzas muitos terrenos de culturas, Portugal solicitou aos Estados Unidos uma autorização especial para a concessão de vistos às populações afectadas.
Sem grandes perspectivas de vida na sua terra natal, muitas famílias optaram por rumar a novas paragens, fugindo à destruição provocada pelo fenómeno vulcânico e procurando um melhor futuro do outro lado do Atlântico.
A erupção vulcânica teve início a 27 de Setembro de 1957, na altura a um quilómetro da costa, junto à ponta dos Capelinhos, transformando-se mais tarde numa ilha de cinzas e lava que acabou por ficar ligada a terra.
O fenómeno só terminou a 24 de Outubro de 1958, mais de um ano depois, deixando um rastro de destruição nas habitações e nos terrenos mais próximos.

(Fonte: Lusa)

Faróis de Portugal