quinta-feira, setembro 28, 2006

Foi há 49 anos... no Faial (Açores)

Crise sismo-vulcânica e erupção do Vulcão dos Capelinhos

“De 16 a 27 de Setembro de 1957, registou-se uma crise sísmica na ilha com mais de 200 sismos, de intensidade não superior a 5º da Escala de Mercalli.
No dia 21 de Setembro de 1957, a água do mar começou a fervilhar. Três dias depois, a actividade aumentou intensamente havendo emissão de jactos negros de cinzas vulcânicas com cerca de 1000 metros de altura (atingindo a altitude máxima de 1400 metros) e uma nuvem de vapor de água que subia por vezes a mais de 4000 metros. A 27 de Setembro, iniciou-se uma erupção submarina a 300 metros da Ponta dos Capelinhos. A partir de 3 de Outubro, as explosões de piroclastos, ainda que violentas passaram a ser menos frequentes.
A erupção evoluiu formando primeiro uma ilha a 10 de Outubro, chamada de "Ilha Nova" (e ainda, "Ilha do Espírito Santo" ou "Ilha dos Capelinhos"), com 800 metros de diâmetro e 99 metros de altura, ficando com a cratera aberta ao mar. Com o aparecimento de um istmo
, ao fim de poucos meses, a ilha liga-se à Ilha do Faial.Carlos Tudela, repórter da RTP munido da sua câmara de filmar, desembarca na ilha recém-nascida (na vertente do vulcão activo), acompanhado do jornalista Urbano Carrasco, do Diário Popular, arriscando as suas vidas num pequeno barco remado por Carlos Peixoto, para colocar a Bandeira Nacional nas cinzas basálticas da "Ilha Nova".Em Novembro de 1957, aumentou progressivamente a actividade atingindo o seu máximo na primeira quinzena de Dezembro, surgindo um segundo cone vulcânico.
A 16 de Dezembro, depois de uma noite de chuvas torrenciais e abundante queda de cinza, cessou a actividade explosiva e começou a efusão de lava.
Em resultado da erupção, a área da ilha aumentou em 2,40 km². Actualmente, essa área ficou reduzida a cerca de metade devido à natureza pouco consolidada das rochas e à acção das ondas. No Cabeço Norte, existe uma pequena fenda que é um respiradouro do vulcão".


(In
http://pt.wikipedia.org/ )

quarta-feira, setembro 27, 2006

Farol da Barra II - Perspectivas (Noia's gift)




Farol da Barra I - Aveiro (Noia's gift)

O Farol da Barra é o mais alto de Portugal, o 2º na Europa e o 3º a nível mundial.
Construído entre 1885–1893, foi projectado por um autodidacta que levou de vencida os onze engenheiros que apresentaram plantas e maquetas.

O farol da Barra, custou na altura, a quantia de 51 contos aos cofres do estado.
A escadaria é composta por dois sectores: o primeiro, com 271 degraus, é uma escada em pedra, em forma de caracol; o segundo, é uma escada metálica, com 20 degraus (actualmente com elevador).
O cilindro tem de altura 44,5 metros, situando-se o foco luminoso a 62 metros, permitindo-lhe projectar os raios de luz a cerca de 60 quilómetros de distância, interceptando os faróis da Figueira da Foz e de Leça da Palmeira.
A sua inauguração foi levada a cabo por Bernardino Machado em 1893, então ministro das Obras Públicas, quando este visitou demoradamente a região.
Esta notável obra do século passado, erguida à entrada da barra, passou a velar pela segurança da navegação que até aí não dispunha de um ponto de orientação.
Sem o farol, as embarcações da época eram frequentemente atraídas para terra, devido à ilusão de afastamento, provocada por uma porção de costa muito plana com as primeiras elevações a grande distância do mar.
A principal fonte luminosa era obtida por incandescência do vapor do petróleo. Só em 1950 o sistema iluminante passou a ser alimentado a energia eléctrica.
A principal componente do farol é a potente lâmpada, que projecta um feixe luminoso visível a 22 milhas náuticas de distância (cerca de 40 quilómetros).

domingo, setembro 24, 2006

Navios-farol de todo o mundo

Navio-farol

Copenhaga - Dinamarca (Oferta do Abel)

quinta-feira, setembro 14, 2006

Recuperada a lanterna da torre do Farol dos Capelinhos

Foi já instalada a lanterna visitável da cúpula do Farol dos Capelinhos, na ilha do Faial.
Com a montagem deste equipamento, fica assim cumprida mais uma etapa do processo de recuperação do mítico farol, 48 anos depois do vulcão que abalou a freguesia do Capelo e que soterrou a maior parte das casas da localidade, bem como aquela edificação, cuja construção remonta a 1894.
O Governo Regional dos Açores vai instalar no Farol dos Capelinhos um Centro de Interpretação Ambiental, que irá reaproveitar os espaços interiores das construções anexas.
Os trabalhos em curso de requalificação daquele imóvel incluíram a consolidação da sua estrutura, garantindo um acesso seguro ao topo, e a redescoberta de parte das ruínas soterradas durante cinco décadas.
Ao mesmo tempo, a intervenção, que representa um investimento do executivo açoriano da ordem dos dois milhões de euros, pretende a recuperação paisagística e a sacralização do lugar, contrariando a expansão da vegetação adulteradora da paisagem, demolindo a estrada existente, e organizando a recepção dos visitantes em local mais distante.
Para manter a beleza natural do local, o projecto privilegia a utilização dos espaços soterrados pelas cinzas, limitando assim as intervenções na superfície.
O farol manterá, dessa forma, o seu aspecto original, ao mesmo tempo que a cúpula, com a lanterna visitável, constituirá um miradouro privilegiado sobre toda a zona envolvente, classificada como Zona de Protecção Especial da Rede Natura 2000.
O percurso histórico, que permitirá compreender as fases de erupção vulcânica ocorrida no local entre Setembro de 1957 e Outubro de 1958, os fenómenos vulcanológicos e a formação das ilhas, iniciar-se-á num foyer circular e terminará no interior das ruínas do farol.
O lugar dos Capelinhos, para além de integrar a Rede Natura 2000, está também classificado como Monumento Natural Regional. Rata-se de um dos percursos turísticos mais visitados da ilha do Faial e do Grupo Central do arquipélago pela sua beleza natural, seu valor paisagístico e património histórico.
A lanterna aeromarítima visível foi concebida e fabricada pela empresa espanhola La Maquinista Valenciana, tendo sido transportada para a Horta em peças. A empreitada da montagem no local foi adjudicada à Construtora do Tâmega - Açores.
As obras de recuperação do farol deverão ficar concluídas já no próximo ano, a tempo das comemorações do 50.º aniversário da erupção do Vulcão dos Capelinhos.

(GaCS/JSF - http://www.azores.gov.pt/GaCS/)

Faial - Farol e Vulcão dos Capelinhos II


Faial - Farol e Vulcão dos Capelinhos I

É um ponto de passagem e paragem obrigatória para quem visita a ilha do Faial...
"O Vulcão dos Capelinhos, situa-se na Ponta dos Capelinhos, freguesia do Capelo, na Ilha do Faial, Região Autónoma dos Açores. O nome Capelinhos deve-se à existência de 2 ilhéus chamados de "Ilhéus dos Capelinhos".
O vulcão manteve-se em actividade entre Setembro de 1957 e Outubro de 1958. A crise sísmica associada à erupção vulcânica e a queda de cinzas e materiais de projecção provocaram a destruição generalizada das habitações e dos campos das freguesias do Capelo e da Praia do Norte.
Hoje em dia, o Vulcão dos Capelinhos encontra-se inactivo. Toda esta área foi constituída área de paisagem protegida de elevado interesse geológico e faz parte da Rede Natura 2000.
O Farol dos Capelinhos, será transformado num miradouro, e junto deste, ficará instalado o Centro Interpretativo do Vulcão. Próximo situa-se o Museu Geológico do Vulcão, inaugurado em 1964, que documenta toda a sua actividade eruptiva".

segunda-feira, setembro 11, 2006

Statue of Liberty - New York city

domingo, setembro 10, 2006

Retalhos das férias III - São Jorge (Topo)




Retalhos das férias II - São Jorge (Rosais)

É uma pena isto estar assim ao abandono :(

Retalhos das férias I - Pico & São Jorge