Foi há 49 anos... no Faial (Açores)
“De 16 a 27 de Setembro de 1957, registou-se uma crise sísmica na ilha com mais de 200 sismos, de intensidade não superior a 5º da Escala de Mercalli.
No dia 21 de Setembro de 1957, a água do mar começou a fervilhar. Três dias depois, a actividade aumentou intensamente havendo emissão de jactos negros de cinzas vulcânicas com cerca de 1000 metros de altura (atingindo a altitude máxima de 1400 metros) e uma nuvem de vapor de água que subia por vezes a mais de 4000 metros. A 27 de Setembro, iniciou-se uma erupção submarina a 300 metros da Ponta dos Capelinhos. A partir de 3 de Outubro, as explosões de piroclastos, ainda que violentas passaram a ser menos frequentes.
A erupção evoluiu formando primeiro uma ilha a 10 de Outubro, chamada de "Ilha Nova" (e ainda, "Ilha do Espírito Santo" ou "Ilha dos Capelinhos"), com 800 metros de diâmetro e 99 metros de altura, ficando com a cratera aberta ao mar. Com o aparecimento de um istmo, ao fim de poucos meses, a ilha liga-se à Ilha do Faial.Carlos Tudela, repórter da RTP munido da sua câmara de filmar, desembarca na ilha recém-nascida (na vertente do vulcão activo), acompanhado do jornalista Urbano Carrasco, do Diário Popular, arriscando as suas vidas num pequeno barco remado por Carlos Peixoto, para colocar a Bandeira Nacional nas cinzas basálticas da "Ilha Nova".Em Novembro de 1957, aumentou progressivamente a actividade atingindo o seu máximo na primeira quinzena de Dezembro, surgindo um segundo cone vulcânico.
A 16 de Dezembro, depois de uma noite de chuvas torrenciais e abundante queda de cinza, cessou a actividade explosiva e começou a efusão de lava.
Em resultado da erupção, a área da ilha aumentou em 2,40 km². Actualmente, essa área ficou reduzida a cerca de metade devido à natureza pouco consolidada das rochas e à acção das ondas. No Cabeço Norte, existe uma pequena fenda que é um respiradouro do vulcão".
(In http://pt.wikipedia.org/ )
2 Comments:
Tinha eu 4 anos e nas Lajes olhava-se pelo Farol e no horizonte via-se um clarão de luz.
Os caminhos do destino são por vezes dificeis de prever, deve ser por isso que é tão estimulante trilha-los. Ha dois meses, estava como um barco em alto mar há procura de um farol que iluminasse e guiasse o meu caminho. Hoje, não sei se a luz que vejo é a de um farol ou de um outro navio que tambem procura o seu rumo. Só o tempo o dirá, no entanto, esta luz ainda que pouco perceptivel, já teve o condão de iluminar o meu caminho
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