"Ali há terra..."
Faróis... sentinelas silenciosas... guardiões dos mares...
quarta-feira, novembro 29, 2006
terça-feira, novembro 28, 2006
Man on a lighthouse mountain - Autumnblaze
O, how I'm longing for you
But I know, your heart goes for the blue
O, so hard to let you flow
Into the sea, your window is closed for me
Leave the man on the lighthouse mountain
He never fell in love
He don't know he could miss a woman's glowing kiss
O, how I'm longing for blue
But I feel, there's something completely new
O, my heart is trembling shy
I doubt again, but I must say goodbye
Leave the man on the lighthouse mountain
He never felt her tender breath
His helpless eyes, they do not miss
Just staring through the ocean's bliss
domingo, novembro 26, 2006
Foi há 130 anos...
"Situado na zona oriental da Ilha de São Miguel e de arquitectura muito característica, o farol da Ponta do Arnel foi o primeiro farol a ser implantado no Arquipélago dos Açores.
De acordo com documentação da época, o equipamento completo do farol custou cerca de 21 contos de réis.
O farol da Ponta do Arnel entrou em funcionamento em 26 de Novembro de 1876, dotado, à data, de um aparelho óptico de 2ª ordem (700 mm distância focal), de luz branca, apresentando clarões de dois em dois minutos, e tendo como fonte luminosa um candeeiro de nível constante de 4 torcidas funcionando a azeite.
O farol da Ponta do Arnel entrou em funcionamento em 26 de Novembro de 1876, dotado, à data, de um aparelho óptico de 2ª ordem (700 mm distância focal), de luz branca, apresentando clarões de dois em dois minutos, e tendo como fonte luminosa um candeeiro de nível constante de 4 torcidas funcionando a azeite.
O sistema de rotação do aparelho era produzido por um mecanismo de relojoaria, à semelhança dos outros faróis da época.
A torre do farol tem uma altura de 15 metros, correspondentes a 66 metros de altitude ou seja a distância do plano focal da luz ao nível médio do mar.
Durante o ano de 1929 decorreram obras de grande envergadura visando, nomeadamente, a beneficiação das instalações adjacentes ao farol.
Os trabalhos tinham como objectivo a ampliação das referidas instalações, por forma a permitir, num futuro que se previa breve, a electrificação do farol. Foram, também acrescentadas casas de habitação e infra-estruturas para a guarda de máquinas e depósitos.
O candeeiro de nível constante foi substituído pela incandescência pelo vapor de petróleo em 1937, tendo também por esta altura, sido instalado um novo sistema de rotação sustentado numa máquina de relojoaria mais potente.
A óptica foi substituída em 1954 por um aparelho lenticular girante de 3ª ordem, pequeno modelo (375 mm distância focal), com painéis aeromarítimos, passando o farol a funcionar com gás acetileno.
O candeeiro de nível constante foi substituído pela incandescência pelo vapor de petróleo em 1937, tendo também por esta altura, sido instalado um novo sistema de rotação sustentado numa máquina de relojoaria mais potente.
A óptica foi substituída em 1954 por um aparelho lenticular girante de 3ª ordem, pequeno modelo (375 mm distância focal), com painéis aeromarítimos, passando o farol a funcionar com gás acetileno.
O farol foi electrificado em 1955 com a montagem de grupos electrogéneos, passando a funcionar com uma lâmpada de 3000W, ficando o anterior sistema iluminante, a gás acetileno, como reserva.
Devido ao progressivo abandono do gás da nossa sinalização marítima foi retirado o aparelho óptico e montado, em seu lugar um aparelho “híbrido”, construído na DF, em que o aparelho lenticular é constituído por lentes de fresnel com anéis dióptricos, colocados sob um pedestal rotativo, alimentado por um motor eléctrico, substituindo assim os “velhinhos sistemas de rotação por maquinismo de relojoaria”.
Em 1993 o farol foi electrificado com energia da rede pública"
Devido ao progressivo abandono do gás da nossa sinalização marítima foi retirado o aparelho óptico e montado, em seu lugar um aparelho “híbrido”, construído na DF, em que o aparelho lenticular é constituído por lentes de fresnel com anéis dióptricos, colocados sob um pedestal rotativo, alimentado por um motor eléctrico, substituindo assim os “velhinhos sistemas de rotação por maquinismo de relojoaria”.
Em 1993 o farol foi electrificado com energia da rede pública"
(Direcção de Faróis, in http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_nov2004/pag_35.html)
sexta-feira, novembro 24, 2006
Farol do Cabo Carvoeiro - Peniche
(Foto de Abel Martins)
O farol localiza-se na península de Peniche, no Cabo Carvoeiro.
O Farol do Cabo Carvoeiro faz parte do grupo de seis faróis mandados edificar pelo alvará pombalino de 1 de Fevereiro de 1758 que criou o Serviço de Faróis em Portugal.
Entrou em funcionamento em 1790, sendo um dos mais antigos da costa portuguesa.
Entrou em funcionamento em 1790, sendo um dos mais antigos da costa portuguesa.
O farol situa-se a uma altitude de 57 m, tem uma altura de 27 m. A sua luz tem um alcance de, aproximadamente, 15 milhas.
quarta-feira, novembro 22, 2006
segunda-feira, novembro 20, 2006
quinta-feira, novembro 16, 2006
Comemoração dos 130 anos do Farol do Arnel (Nordeste)
A Marinha, através da Capitania do Porto de Ponta Delgada/ Comando Local da Polícia Marítima de Ponta Delgada, em colaboração com a Câmara Municipal do Nordeste, assinala no próximo dia 18 de Novembro de 2006, os 130 anos de existência do Farol do Arnel.
O Farol do Arnel, situado na ponta do Arnel, no extremo nordeste da ilha de São Miguel, entrou em funcionamento em 26 de Novembro de 1876, tendo sido o primeiro farol implantado na Região Autónoma dos Açores.
Pretende-se comemorar esta efeméride de forma singela mas evidenciando a importância da actividade desenvolvida por este farol, ao longo dos anos, em prol da segurança marítima, bem como salientar a importância da cooperação e colaboração existente entre a população local e os vários funcionários da Marinha (faroleiros) que aí prestaram serviço.
O Farol do Arnel, situado na ponta do Arnel, no extremo nordeste da ilha de São Miguel, entrou em funcionamento em 26 de Novembro de 1876, tendo sido o primeiro farol implantado na Região Autónoma dos Açores.
Pretende-se comemorar esta efeméride de forma singela mas evidenciando a importância da actividade desenvolvida por este farol, ao longo dos anos, em prol da segurança marítima, bem como salientar a importância da cooperação e colaboração existente entre a população local e os vários funcionários da Marinha (faroleiros) que aí prestaram serviço.
Destaca-se a presença neste evento, entre outros, das seguintes entidades: secretária regional do Ambiente e do Mar, subsecretário regional das Pesas, director geral da Autoridade Marítima, chefe do Departamento Marítimo dos Açores e o director de Faróis.
Do programa para o dia 18 de Novembro de 2006 consta o seguinte, a partir das 11:00 horas:
- Missa celebrada no Farol do Arnel pelo ouvidor eclesiástico do Nordeste (caso as condições meteorológicas não sejam favoráveis, esta cerimónia terá lugar na Igreja Matriz de São Jorge, na vila do Nordeste);
- Breve alocução alusiva ao evento ;
- Inauguração de uma exposição temática.
O Farol do Arnel estará aberto ao público entre os dias 14 e 21 de Novembro, das 9h00 às 12h30 e das 12h30 às 15h30. (In http://www.cmnordeste.pt/)
- Inauguração de uma exposição temática.
O Farol do Arnel estará aberto ao público entre os dias 14 e 21 de Novembro, das 9h00 às 12h30 e das 12h30 às 15h30. (In http://www.cmnordeste.pt/)
Olhando o mar, sonho sem ter de quê
Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
-
Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.
-
As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, 'star em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.
-
Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
-
Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
-
(Fernando Pessoa)
quarta-feira, novembro 15, 2006
terça-feira, novembro 14, 2006
Livorno
A província de Livorno fica na região de Toscana junto ao Mar Mediterrâneo e tem cerca de 168.614 habitantes. Está dividida em 20 comunas e a cidade de Livorno é a sua capital.
O farol de Livorno foi construído em 1304 e é o mais antigo farol em funcionamento na costa italiana. Ficou completamente destruído durante a II Guerra Mundial e foi reconstruído em 1956. Foi declarado monumento nacional.
http://www.toscanaviva.com/Livorno/galleria_fotografica.htm#