Trinta dos 50 faróis portugueses abertos para visitas gratuitas ao público
"Trinta dos 50 faróis nacionais vão estar abertos ao público todas as quartas-feiras, para visitas guiadas gratuitas, numa iniciativa da Marinha portuguesa para dar a conhecer a missão e as funções dos faroleiros.
Fonte do gabinete de imprensa do Estado-Maior da Armada disse hoje à agência Lusa que esta abertura, às quartas-feiras entre as 14:00 e as 17:00, será durante um período experimental de um ano.
Findo este período será feito um balanço para decidir analisar se a iniciativa teve boa adesão e se será mantida ou até mesmo alargada a outros faróis.
Para já estão abertos ao público 30 dos 50 faróis do continente e ilhas, em que os faroleiros residentes acompanharão os grupos de visitantes, que não precisam de marcação prévia, e explicarão a história das edificações e o funcionamento técnico dos equipamentos, numa iniciativa iniciada na passada quarta-feira, Dia Nacional do Mar.
Com visitas às quartas-feiras, às 14:00, 15:00 e 16:00, estão abertos no continente os faróis de Montedor, Leça, Aveiro, Cabo Mondego, Penedo da Saudade, Cabo Carvoeiro, Berlenga, Cabo da Roca, Cabo Espichel, Sines, Cabo Sardão, Cabo de São Vicente, Ponta da Piedade, Ponta do Altar, Alfazina, Santa Maria e Vila Real de Santo António.
Nos Açores, a iniciativa estende-se aos faróis de Ferraria, Ponta do Cintrão, Arnel, Gonçalo Velho, Ponta da Garça, Contendas, Ponta da Barca, Carapacho, Ponta da Ilha, Ponta do Topo, Albarnaz e Lajes das Flores.
Na região autónoma da Madeira estará apenas aberto ao público o farol da Ponta do Pargo, na freguesia da Calheta.
Entre os 30, na zona do Algarve são seis os faróis abertos ao público, em São Vicente, Vila do Bispo (28 metros de altura, construído em 1846), na Ponta da Piedade, em Lagos (cinco metros, 1913), Alfazina, em Lagoa (23 metros, 1920), Ponta do Altar, em Lagoa (10 metros, 1893), Santa Maria, em Faro (46 metros, 1851) e Vila Real de Santo António (46 metros, 1923).
A fonte da Armada acrescentou que as visitas aos faróis, tal como ocorriam anteriormente, podem continuar a ter lugar fora das datas e horários agora definidos, carecendo no entanto de autorização prévia".
(ARA/JMP - Lusa/Fim)