sexta-feira, dezembro 26, 2008

Boas Festas!!!

quinta-feira, dezembro 11, 2008

“Das Cinzas à Vida/Uma narrativa Luso-Americana Através da Arte”

VULCÃO DOS CAPELINHOS serviu de inspiração aos quatro pintores mencionados no livro


“Ashes to Live/A Portuguese American Story in Art” ou “Das Cinzas à Vida/Uma narrativa Luso-Americana Através da Arte” é o primeiro livro sobre artistas luso-americanos com raízes açorianas.
A obra centra-se em quatro pintores luso-californianos, Nathan Oliveira, Mel Ramos, John Mattos e João de Brito. Este último, o único imigrante, nascido nas ilhas (em Vila Franca do Campo), coordernou o volume e é o autor da fotografia que ilustra a capa.
Para João de Brito, a obra é uma oportunidade para divulgar na América as origens de artista consagrados e uma forma de dar a conhecer a história da emigração açoriana para os Estados Unidos.
Para além da biografia dos quatro artistas e de entrevistas na primeira pessoa, o livro narra a vaga de emigração ocorrida há 50 anos, aquando da erupção do Vulcão dos Capelinhos.O título e a capa remontam precisamente para esse capítulo da história dos Açores.
O livro é escrito em inglês e português, o que para João de Brito é uma forma de captar a atenção de três gerações. Nathan Oliveira nasceu em 1928 em Oakland. Filho de um madeirense e bisneto de um açoriano, é um dos maiores pintores americanos da sua geração. Apesar de considerar ter todas as origens açorianas, só descobriu a poesia de Fernando Pessoa quando recebeu a Ordem do Infante D. Henrique.Mel Ramos nasceu em 1953 em Sacramento. Neto de picoenses, esteve durante muito tempo sem conhecer outro português que não fosse Carlos Lopes, vencedor da maratona olímpica de Los Angeles.
Ainda assim, lembra-se de participar nas festas do Espírito Santo com os pais, em criança. Começou na banda desenhada, enverdando mais tarde pela pintura. Foi o pioneiro da Pop Art na Califórnia. John Mattos nasceu em 1953, em Modesto. É designer gráfico e ilustrador e trabalha com empresas como a Apple, a Microsoft, a MGM ou a Disney.
Quando John mostrou intenções de visitar os Açores, o avô, imigrante nos Estados Unidos desde os seus 14 anos, deu-lhe um pedaço de madeira trazido de São Jorge, a sua ilha de origem. Em 2006 fez um dos seus trabalhos mais conhecidos, o selo comemorativo dos Jogos Olímpicos de Inverno.
Natural de São Miguel, João de Brito imigrou para East Providence em 1968. Distinguiu-se como paisagista na Califórnia, onde enveredou pela pintura. É director da Stone Art Gallery, em Oakland.

(www.diarioinsular.com)

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Vista do restaurante "O Estaminé" - Algarve

Fotografia de 'msxavier' retirada de http://www.panoramio.com/photo/13526043

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Passei o Dia Ouvindo o que o Mar Dizia

Eu hontem passei o dia
Ouvindo o que o mar dizia.
Chorámos, rimos, cantámos.
Fallou-me do seu destino,
Do seu fado...
Depois, para se alegrar,
Ergueu-se, e bailando, e rindo,
Poz-se a cantar
Um canto molhádo e lindo.
O seu halito perfuma,
E o seu perfume faz mal!
Deserto de aguas sem fim.
Ó sepultura da minha raça
Quando me guardas a mim?...
Elle afastou-se calado;
Eu afastei-me mais triste,
Mais doente, mais cansado...
Ao longe o Sol na agonia
De rôxo as aguas tingia.
«Voz do mar, mysteriosa;
Voz do amôr e da verdade!
- Ó voz moribunda e dôce
Da minha grande Saudade!
Voz amarga de quem fica,
Trémula voz de quem parte...»
. . . . . . . . . . . . . . . .
E os poetas a cantar
São echos da voz do mar!


António Botto, in 'Canções'
(Fotografia de Maxx Bilder)

domingo, dezembro 07, 2008

Há dias assim!

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Entre a tempestade ... e a bonança

terça-feira, dezembro 02, 2008

Sob a luz do farol...