Faróis de Portugal como tema para livro e emissão filatélica dos CTT
Faróis de Montedor, Esposende, Santa Marta, Cabo Espichel, Cabo Sardão, Cabo da Roca, Bugio, Penedo Saudade, Leça, Cabo de São Vicente, Ponta do Pargo e Arnel homenageados pelos Correios.
Os CTT vão dedicar a sua próxima emissão filatélica aos Faróis de Portugal. Simultaneamente será lançado um livro dedicado ao mesmo tema, sob o título “Faróis – a terra ao mar se anuncia”, escrito por J. Teixeira de Aguilar, e profusamente ilustrado com fotos de Filipe Jorge. Com este livro, os CTT celebram 25 anos de edição e lançam o seu centésimo livro.
A emissão filatélica é lançada em todo o País a 19 de Junho próximo e é composta por 12 selos que retratam alguns dos mais emblemáticos entre os cerca de 50 faróis da costa portuguesa. Os Faróis das regiões Autónomas dos Açores e das Madeira (Arnel e Ponta do Pargo, respectivamente) têm um valor facial de 61 cêntimos e conhecerão tiragens de 250 mil exemplares. Todos os restantes têm valor de 30 cêntimos e tiragens de 300 mil estampilhas cada um. A colecção tem desenho gráfico de Hélder Soares, do Atelier Acácio Santos.
A mais antiga referência histórica a faróis portugueses data de cerca de 1515 e fala de um farol instalado no convento do Cabo de São Vicente, antecessor daquele hoje por lá encontramos e que aparece num dos selos desta colecção. Este farol tem a maior óptica jamais usada entre nós.
Só na segunda metade do século XVIII, mais concretamente em 1758, em plena era pombalina, se traçou um plano para a criação de seis faróis de funcionamento permanente. Desse projecto nasceram os faróis do Cabo Carvoeiro, do Cabo da Roca, de São Julião, do Bugio e do Cabo Espichel.
A Madeira e os Açores só tiveram os seus primeiros faróis construídos segundo as modernas exigências já perto do fim do século XIX. O da Ponta de São Lourenço, na Madeira, foi construído em 1870, e o da Ponta do Arnel, nos Açores, em 1876.
O mais recente farol português está também nos Açores, na Ponta dos Rosais, ilha de São Jorge, e foi inaugurado em 1954.
É à Marinha que, desde 1892, compete a gestão e organização dos faróis da nossa costa. Mas até então, durante um breve período entre 1880 e 1892, a gestão dos faróis foi assegurada pelos Correios de Portugal. Se mais motivos de interesse não houvesse, este serviria como pretexto para o lançamento desta emissão filatélica e do livro que a acompanha. Mas, como se poderá ler no livro de Teixeira de Aguilar e Filipe Jorge, “Faróis – a terra ao mar se anuncia”, a história da sinalização marítima em Portugal é uma leitura viva e interessante.
Com a emissão deste volume, a actividade editorial dos CTT atinge os 100 volumes, publicados ao longo de 25 anos. É uma bibliografia já respeitável, através da qual os Correios de Portugal têm feito reviver muito do património cultural, arquitectónico, artístico e tradicional português pela mão dos autores mais conceituados nas respectivas áreas.
Os CTT vão dedicar a sua próxima emissão filatélica aos Faróis de Portugal. Simultaneamente será lançado um livro dedicado ao mesmo tema, sob o título “Faróis – a terra ao mar se anuncia”, escrito por J. Teixeira de Aguilar, e profusamente ilustrado com fotos de Filipe Jorge. Com este livro, os CTT celebram 25 anos de edição e lançam o seu centésimo livro.
A emissão filatélica é lançada em todo o País a 19 de Junho próximo e é composta por 12 selos que retratam alguns dos mais emblemáticos entre os cerca de 50 faróis da costa portuguesa. Os Faróis das regiões Autónomas dos Açores e das Madeira (Arnel e Ponta do Pargo, respectivamente) têm um valor facial de 61 cêntimos e conhecerão tiragens de 250 mil exemplares. Todos os restantes têm valor de 30 cêntimos e tiragens de 300 mil estampilhas cada um. A colecção tem desenho gráfico de Hélder Soares, do Atelier Acácio Santos.
A mais antiga referência histórica a faróis portugueses data de cerca de 1515 e fala de um farol instalado no convento do Cabo de São Vicente, antecessor daquele hoje por lá encontramos e que aparece num dos selos desta colecção. Este farol tem a maior óptica jamais usada entre nós.
Só na segunda metade do século XVIII, mais concretamente em 1758, em plena era pombalina, se traçou um plano para a criação de seis faróis de funcionamento permanente. Desse projecto nasceram os faróis do Cabo Carvoeiro, do Cabo da Roca, de São Julião, do Bugio e do Cabo Espichel.
A Madeira e os Açores só tiveram os seus primeiros faróis construídos segundo as modernas exigências já perto do fim do século XIX. O da Ponta de São Lourenço, na Madeira, foi construído em 1870, e o da Ponta do Arnel, nos Açores, em 1876.
O mais recente farol português está também nos Açores, na Ponta dos Rosais, ilha de São Jorge, e foi inaugurado em 1954.
É à Marinha que, desde 1892, compete a gestão e organização dos faróis da nossa costa. Mas até então, durante um breve período entre 1880 e 1892, a gestão dos faróis foi assegurada pelos Correios de Portugal. Se mais motivos de interesse não houvesse, este serviria como pretexto para o lançamento desta emissão filatélica e do livro que a acompanha. Mas, como se poderá ler no livro de Teixeira de Aguilar e Filipe Jorge, “Faróis – a terra ao mar se anuncia”, a história da sinalização marítima em Portugal é uma leitura viva e interessante.
Com a emissão deste volume, a actividade editorial dos CTT atinge os 100 volumes, publicados ao longo de 25 anos. É uma bibliografia já respeitável, através da qual os Correios de Portugal têm feito reviver muito do património cultural, arquitectónico, artístico e tradicional português pela mão dos autores mais conceituados nas respectivas áreas.
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